DÍZIMO UMA QUESTÃO DE FIDELIDADE E AMOR AO REINO DE DEUS
Temos observado a relutância de algumas pessoas sobre a necessidade de dizimar. Uma parte compreende que é Bíblico o dízimo e que este deve ser o dever de todo Cristão. Devolver a Deus aquilo que lhe pertence. Por outro lado, outros, entendem de modo contrário, estabelecem a convicção da desnecessidade de dizimar.
É evidente que o que vamos abordar, servirá como base a todos aqueles que desejam uma resposta convincente.
Neste estudo que hora apresento, tenho por finalidade mostrar a realidade bíblica concernente a este tema e não uma mera opinião minha e dos defensores deste principio bíblico. Meu desejo é que o espírito santo ilumine a mente de todo aquele que ler este estudo.
A FÉ, A PARTILHA E O DÍZIMO.
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho. Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê” (Hb. 11:1-3).
A fé é o fundamento da esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos antepassados. Pela fé, reconhecemos que o mundo foi formado pela Palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível.
A fé é o meio indispensável para nos relacionarmos com Jesus e com o seu Pai. Certamente só conseguiremos obedecer a Deus e guardar seus princípios, mandamentos, estatuto se em nós existir a fé.
“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb. 11:6).
Esta fé é a força e alimento na caminhada do homem. Assim, cuida de si, das coisas de Deus e do seu plano. Com a fé, crê-se, acredita e confia nas obras do Reino.
O plano do Reino se alicerça da fé, do crer, se doar, do amor e da partilha. Por isso, confiantes em Deus é infinitamente gratificante saber que Ele nos recebe, recebe nosso amor e nossa partilha. Pela partilha, acolhe o dízimo como um presente que o agrada e o deixa feliz; a exemplo da oferta de Abel (Hb. 11:4).
- O dízimo é a devolução a Deus, daquilo que já é de Deus.
- O dizimo não é um imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque Ele (O Pai Celestial) não precisa; Não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta da fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos, vem D’Ele.
- O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos rendimentos é de Deus e, conseqüentemente da comunidade. Por isso, ele é devolvido para manutenção da comunidade, desde a ação social da Igreja, como da casa de oração, de obreiros e afins.
- O dizimo significa o exercício da fé. Mas, só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e sentido, quando acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e o mistério do Criador, quanto ao "partilhar".
- A partilha é uma resposta de amor á Palavra de Deus. É um caminho que direciona o homem a experiência do dizimo.
- Além da sua devolução; seria necessário que cada um entendesse profundamente esses ideais de Deus: "partilhar é igualdade no seio do povo e na Igreja". Esse é o projeto e propósito de Deus, para a humanidade e sua Igreja.
- O segredo da partilha esta na fé, na obediência da Palavra de Deus, e no desejo de se ver um mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja, viva e alegre (Atos 2:42-47; Atos 4:32-35; I Timóteo 6:17-19).
- Se nosso coração ainda não se abriu de verdade na DEVOLUÇÃO DO DIZIMO é preciso pedir fé e sabedoria que vem d’Ele.
- É preciso pedir fé total, sem reservas, que penetre no coração, no pensamento, na maneira de julgar as coisas divinas e humanas.
- É preciso pedir uma fé que seja forte, que não tema os problemas, a oposição daqueles que contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa fé resista o desgaste, da critica, que ultrapasse as dificuldades espirituais e temporais, permanecendo constantemente firme no Senhor Jesus.
- Enfim, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha "do dízimo"; quando nossa fé for viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade, paz, dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança.
Diante do contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a misericórdia, justiça e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos, e, Deus será mais generoso conosco.
Pois, o dizimo que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos "o povo amado e querido de Deus".
Podemos ficar certo de uma coisa, o ato de dizimar e ofertar hoje e cada vez mais tem perdido o seu brilho, muitos dizimam ou ofertam por interesses próprios, outros por um mandado ou por apelos dos dirigentes e são poucos os que fazem com gratidão á Deus. Talvez, alguns digam que o dízimo não tenha sido para nós, no tempo da graça, mas mesmo assim posso dizer é um belo exemplo que temos do Velho Testamento. Por que uma coisa é certa, quem não concorda com o dízimo muitas vezes nem das ofertas se lembra de entregar.
Vejamos a incoerência: o ato de congregar no templo foi estabelecido na Velha Aliança, mas hoje estamos na graça, pelo sacrifício de Cristo e nem por isso deixamos de congregar e construir um local (templo), mas se todos deixarem de dizimar e ofertar como iremos ter templos com um mínimo de conforto com iluminação, serviço de som, poltronas etc...
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